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O Botafogo enviou mais um ofício à CBF, nesta quinta-feira (4/7), para reclamar da arbitragem, depois da não expulsão de Filipe Machado, do Cuiabá, por falta dura em Gregore, do Botafogo, na partida realizada nesta quarta na Arena Pantanal. A informação é do “GE”.
O Botafogo também reclamou da falta de critério no lance do pênalti de Lucas Halter em Isidro Pitta, lembrando do lance parecido em que Júnior Santos é derrubado dentro da área no jogo contra o Athletico-PR, no dia 19 de junho, no Nilton Santos.
A diretoria do Glorioso ressaltou outras fortes entradas sofridas por jogadores do Botafogo que não foram punidas com vermelho, nos clássicos contra Fluminense e Vasco, e afirmou que a arbitragem brasileira atravessa um “caos institucional.”
Ademais, o Glorioso afirmou que o processo entre o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues e John Textor, dono da SAF do clube, por calúnia, “não pode nem deve causar qualquer tipo de influência nas competições”.
Trechos do ofício enviado pelo Botafogo à CBF:
“De modo totalmente injustificável e inadmissível, em que pese ser totalmente passível de recomendação de reanálise pelo Árbitro de Vídeo, o aludido lance (falta de Filipe Machado em Gregore), OUTRA VEZ, COMO OCORRERA NOS LANCES ANTERIORES ocorridos nas partidas contra Fluminense e Vasco, não fora objeto de revisão pelo Árbitro de campo via Monitor do VAR”.
“Será necessário um atleta do BOTAFOGO sofrer uma contusão séria, como uma fratura ou uma lesão ligamentar para que haja a intervenção necessária e pertinente do VAR? Cortes acarretando procedimento médico de sutura, mediante 6 (seis) pontos [caso de Tchê Tchê contra o Vasco], e cotoveladas causando sangramentos [Eduardo contra o Cuiabá], pelo visto, ainda não foram suficientes”.
“O fato de o Presidente da CBF, Sr. Ednaldo Rodrigues, possuir um processo criminal em andamento em face do acionista majoritário do BOTAFOGO, Sr. John Textor, não pode nem deve causar qualquer tipo de influência nas competições. Porém, é inegável que lances reiterados como os narrados, em intervalo de tempo curtíssimo entre eles, sem qualquer tipo de expulsão ou atuação contundente por parte da Arbitragem, e, posteriormente, da Comissão de Arbitragem e da CBF, acabam por gerar uma grande preocupação da opinião pública neste sentido”.
“Mais uma vez, o que se busca é a condução equilibrada, razoável e uniforme por parte da Arbitragem, com critérios minimamente padronizados, para que sejam evitados erros grosseiros como os que têm ocorrido em desfavor do BOTAFOGO. A Arbitragem brasileira vive um caos institucional com uma condução bisonha e em completa desmoralização, onde os líderes já não lideram, as regras do jogo não são mais respeitadas e erros grotescos passaram a ser normalizados.”