O Botafogo está passando por uma fase de transformação, mas algumas práticas do passado ainda permanecem. Em um movimento que trouxe à tona uma figura emblemática da história recente do clube, Carlos Leiria, que já atuou como volante, assume a função de técnico interino do sub-23. Sua nova posição inspira comparações com Lúcio Flávio, um jogador que marcou época e que também estão ligados a momentos de superação.
A decisão de promover Leiria, embora apresente um desejo de continuidade, levanta questões sobre a escolha de um treinador que já está familiarizado com as práticas do passado amador. Isso sugere que, apesar das inovações trazidas pela Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o Botafogo ainda carrega resquícios de sua antiga administração, algo que muitos consideram um retrocesso.
O clube, sem dúvida, anseia por mudanças que reflitam uma visão mais moderna e profissional. A expectativa é que Carlos Leiria possa infundir em sua nova função o espírito de evolução que o time tanto precisa, enquanto ainda há uma necessidade de abandonar velhas práticas que não se alinham com o que se espera de uma organização que deseja se destacar no cenário do futebol profissional. Essa junção entre a tradição e a inovação será crucial para o sucesso futuro do Botafogo.