Após o primeiro (e intenso) dia da CPI da Manipulação de Jogos, no Senado Federal, tendo como primeiro e mais importante depoente o acionista majoritário do Botafogo, Sr. John Textor, confirmou-se o óbvio ululante (que só os gênios conseguem ver, conforme vaticina o velho Nelson Rodrigues): há indícios suficientes para que se comprove tudo aquilo que vem sendo chamado de fanfarronice, mentiras, fake news e irresponsabilidade por muitos formadores de opinião, gente de imprensa e gente de poder. A declaração do senador Jorge Kajuru à imprensa, ao final da sessão secreta, momento em que as tão aguardadas provas foram entregues por John Textor aos membros da comissão parlamentar, é estarrecedora. Aliás o próprio senador usa o adjetivo “aturdido” para se referir a si mesmo, quando tiveram acesso a áudios e vídeos do VAR. O resumo da ópera é: não sei qual fila terá quilometragem maior, a dos que devem desculpas por difamarem a honra do empresário norte-americano em rede nacional, ou a dos que estarão a partir de amanhã nos aeroportos, forçando uma viagenzinha de férias. Aos que conservam alguma réstia de seriedade, ou pelo menos querem simular alguma, vale uma autorreflexão verdadeira. Aos reais fanfarrões de plantão, a pesada conta da corrupção há de chegar, mais dia, menos dia. Em tempo, aguardando a notinha da ABRAFUT, uma declaração irônica de um procurador do STJD, mais um pouco do silêncio constrangedor do presidente da CBF e, é claro, o chilique refinado da dona Leila Pereira, em um café da manhã no programa da Ana Maria Braga, esbravejando: “O Brasil é um país sério!”…
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