Depois de uma temporada histórica em 2024 com a conquista da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, a expectativa do torcedor do Botafogo para 2025 era a melhor possível. Porém, com a virada do ano e a saída de Artur Jorge, as coisas parecem ter saído um pouco do trilho, e o torcedor tem motivos de sobra para ficar preocupado.
Desde o meio de dezembro, era fato que o técnico português não ficaria no clube para essa temporada. Internamente, inclusive, isso já era tratado como uma realidade. Estamos em fevereiro, e até agora o Botafogo não contratou outro treinador.
John Textor já verbalizou em entrevista que não tem pressa para encontrar outro comandante, que prefere fazer uma avaliação criteriosa e encontrar o nome ideal para buscar os maiores títulos da temporada, como no ano passado. O grande problema é que, diferente do que vinha sendo feito anteriormente, os nomes buscados pelo norte-americano não seguem nenhum padrão.
Até o começo desse ano, Textor foi coerente com os treinadores que trouxe. Artur Jorge, Bruno Lage e Luís Castro têm um padrão de jogo parecido. Um futebol vertical, que chega ao gol com poucos toques e muita velocidade. Condizente, inclusive, com os elencos que ele montou desde sua chegada no clube e com o famoso ‘Botafogo Way’.
Em 2025, André Jardine, Rafa Benitez, Tata Martino, Roberto Mancini, Vasco Mattos e Tite já foram cogitados pelo norte-americano. Técnicos com padrões de jogo completamente distintos e que não guardam qualquer semelhança tática entre si.
Afinal, o que quer John Textor para o Botafogo nesta temporada? Eu não tenho dúvida, e você também não deveria ter, de que suas intenções são as melhores para o clube. Crédito é o que não falta para o norte-americano, mas talvez seja o momento de corrigir a rota, e o piloto parece um pouco perdido.