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Em uma declaração recente, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, enfatizou a importância do fair play financeiro no futebol brasileiro. Ela criticou clubes que contratam novos jogadores enquanto deixam de honrar compromissos financeiros.
No entanto, o “Canal do Nicola” revelou que o próprio Palmeiras está com uma dívida pendente com o Juventude desde fevereiro pela venda do meio-campista Kauan Santos. O clube gaúcho tem direito a 30% da negociação, que foi fechada em R$ 10 milhões.
De acordo com Jorge Nicola, o Palmeiras ofereceu uma quantia menor, mas o Juventude se recusou a aceitar. O clube de Caxias do Sul ameaça entrar com um protesto na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF para receber o valor acordado.
A dívida contraria a postura do Palmeiras em relação ao fair play financeiro. O clube tem sido um forte defensor da implementação dessa regra no Brasil, acreditando que ela ajudaria a nivelar o campo de jogo e evitar excessos financeiros.
Essa situação coloca em questão o compromisso do Palmeiras com seus próprios princípios. Se o clube está disposto a deixar dívidas pendentes, como ele pode esperar que outros clubes sigam as regras do fair play financeiro?