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Com a nova gestão que assumiu na última quinta-feira, o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) enfrenta algumas questões pendentes e indefinições, incluindo o caso John Textor, acionista da SAF do Botafogo.
Em um de seus últimos atos, o auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva, que gerou polêmica por ter fotos com símbolos do Palmeiras e discutir asperamente com torcedores do Botafogo, solicitou uma punição de seis anos e uma multa de R$ 2 milhões para John Textor por supostas denúncias de manipulação de resultados. Um documento divulgado pelo STJD, por engano, vazou os nomes de jogadores, clubes e árbitros citados no caso.
O próximo passo do relatório é a tomada de decisão pela procuradoria. No entanto, o STJD está atualmente sem um procurador-geral, já que o nome ainda não foi enviado pela CBF em uma lista tríplice. Será este procurador-geral quem definirá se irá ou não apresentar uma denúncia contra John Textor, podendo aceitar ou não o pedido de punição feito por Mauro Marcelo de Lima e Silva.
Além do caso Textor, o STJD também tem outros julgamentos relacionados à suspeita de manipulação de resultados, incluindo investigações em São Paulo e em uma partida da Patrocinense (MG).
A nova composição do STJD inclui Luís Otávio Veríssimo Teixeira como presidente, Maxwell Borges de Moura Vieira como vice-presidente e Rodrigo Aiache como vice-presidente administrativo.