Com 12 gols em 15 partidas, Júnior Santos está experimentando um momento extraordinário no Botafogo em 2024. Contudo, os primeiros meses do atacante não foram tão promissores. Inicialmente, o jogador, vestindo a camisa 11, era apelidado de “bagre” por muitos torcedores, e levou algum tempo para se destacar no clube.
“No início, eu levei isso na brincadeira, porque sei o que represento. Mas depois se tornou algo folclórico. Eu sentia a pressão de ter que jogar bem em todas as partidas. Não podia cometer um erro, ter um dia ruim. A cada jogo, era ou craque ou bagre. No começo, eu achava um pouco de brincadeira. Sentia que algumas pessoas não reconheciam meu verdadeiro valor. Eu trabalho duro, me esforço e procuro desempenhar bem”, comentou Júnior Santos no Botafogo Podcast.
Além de seus feitos no campo e da excelente fase em 2024, Júnior Santos também é reconhecido por sua personalidade leve e carisma único. Nos últimos meses, o atacante tem recebido diversos apelidos carinhosos. No entanto, um deles se destacou entre o elenco alvinegro: “jacaré”.
O apelido tornou-se popular no vestiário do Botafogo. Até mesmo Bruno Lage, ex-treinador do clube, referiu-se ao atacante como “jacaré” durante uma entrevista coletiva. O que muitos não sabem é que Tiquinho Soares, também atacante do time, teve um papel fundamental na criação desse apelido.
“Ele (Tiquinho) sugeriu que eu deveria inventar uma comemoração, para não apenas marcar o gol e comemorar de qualquer maneira. Então eu disse: ‘Olha, Tiquinho, a minha comemoração’, e foi assim que o apelido surgiu”, revelou Júnior Santos.
