Vítor Silva/Botafogo
Júnior Santos está deixando sua marca na história do Botafogo na Libertadores. O número 11 foi determinante nos dois confrontos contra Aurora e Red Bull Bragantino, que levaram o Glorioso de volta à fase de grupos da Copa após sete anos. Com oito gols em quatro partidas, o atacante já ultrapassou os principais goleadores de 20 edições da competição.
Entretanto, Júnior Santos ainda está longe dos maiores artilheiros em uma única edição da Libertadores. O recorde pertence a Daniel Onega, com 17 gols em 1966 pelo River Plate. Luizão (15 pelo Corinthians em 2000) e Norberto Raffo (14 pelo Racing em 1967) completam o top 3.
Os cinco gols contra o Aurora – um em Cochabamba, Bolívia, e quatro no Rio de Janeiro – e os três diante do Bragantino – dois no Nilton Santos e um no Nabi Abi Chedid – colocaram Júnior Santos como o maior artilheiro do Botafogo na Libertadores. Até esta edição, esse posto era compartilhado por Jairzinho, Dirceu e Rodrigo Pimpão, todos com cinco gols.
Agora, o Glorioso aguarda o sorteio da Conmebol para conhecer seus adversários na fase de grupos da Libertadores. O clube está no pote 4 e pode enfrentar equipes brasileiras como São Paulo, Fluminense, Palmeiras, Flamengo, Grêmio e Atlético-MG.
Nesse contexto, Júnior Santos chega como o artilheiro isolado da Libertadores, com as seis rodadas da fase de grupos pela frente. Entre os jogadores que disputaram as fases preliminares, Cauteruccio marcou quatro gols pelo Sporting Cristal, do Peru, mas a equipe foi eliminada pelo Always Ready, da Bolívia, na segunda fase. Diego Duarte também tem quatro gols pelo Nacional, do Paraguai, que foi eliminado na terça-feira (12) nos pênaltis pelo Palestino, do Chile.