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O senador Carlos Portinho, integrante da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, se pronunciou nesta sexta-feira (12) com uma mensagem de agradecimento à torcida do Botafogo e de combate a manipulações no futebol. Ele também defendeu o investidor John Textor.
“Gostaria de deixar aqui meu agradecimento pelas mensagens de apoio que tenho recebido da torcida do Botafogo pela minha atuação aqui no Senado Federal de INVESTIGAR e FISCALIZAR o futebol brasileiro através da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas”, escreveu Portinho.
O senador defendeu a moralização do futebol brasileiro e afastar as suspeitas de manipulação, seja por erros visando apostas ou erros políticos. “Precisamos mudar a cultura do futebol brasileiro, algo que defendo desde que relatei a lei da SAF e que novos players como John Textor, que só são possíveis pela segurança jurídica da Lei da SAF, não sejam abafados pelo status quo dessa cultura que está matando o futebol brasileiro”, afirmou.
Portinho também falou sobre sua relação com o Botafogo, apesar de não ser torcedor do clube. “O que amo é o esporte brasileiro, nosso futebol está sendo ameaçado por manipulações de erros visando apostas ou erros políticos. Venho tratando com muito afinco esses dois temas para o bem do futebol carioca também, porque vitória do Botafogo é a vitória do futebol carioca, motiva a torcida a ir para os estádios e mexe com a economia da nossa cidade”, disse.
Em um vídeo, o senador falou mais sobre a importância de sua atuação na CPI para o futebol brasileiro e para o Botafogo especificamente. “A CPI tem mais de 300 jogos suspeitos, recebe documentos da Receita Federal e da Polícia Federal e vai ser prorrogada até o fim do ano”, revelou.
A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas foi criada em fevereiro de 2023 para investigar suspeitas de manipulação de resultados no futebol brasileiro. A investigação conta com a colaboração de órgãos como a Polícia Federal, a Receita Federal e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).