John Textor pretende ignorar o inquérito aberto pelo STJD, que deu prazo até segunda-feira para o dono da SAF do Botafogo apresentar as provas que afirma ter sobre indícios de corrupção envolvendo arbitragem no futebol brasileiro. A ideia do norte-americano é levar a disputa judicial ao Ministério Público, tanto no Rio de Janeiro quanto em Brasília.
No ano passado, Textor evidenciou um relatório de 70 páginas realizado pela empresa “Good Game!” (empresa especializada em análises de jogos e atuações de arbitragens), com o auxílio de inteligência artificial e que indica que o Botafogo deveria ter 21 pontos a mais que o Palmeiras.
Na ocasião, o STJD arquivou a denúncia de John Textor e descartou a seriedade da investigação realizada pela “Good Game!”, o que incomodou o empresário. Assim, o plano de John é ignorar a nova pedida da instância esportiva, mesmo que esta atitude possa resultar em uma grave punição. Pelo artigo 223, ele pode ser suspenso de 90 a 360 dias, além de levar multa de R$ 100 mil.
No fim da noite deste sábado (9), Textor publicou um vídeo em seu site pessoal, em que o mesmo fala sobre a disputa judicial, as provas que possui a favor de seu argumento e demais questões abordadas sobre o tema. Durante o vídeo, ele também falou sobre o áudio a respeito do árbitro que reclama sobre propina, expondo que o mesmo apitava um jogo de “divisão menor” do Brasileirão e tinha “sotaque carioca”. Além disso, ele afirmou que recebeu o conteúdo de um “funcionário ligado à CBF”.
Fonte: GE