O Botafogo venceu o Palmeiras no, até então, melhor jogo do Campeonato Brasileiro, fazendo jus à toda expectativa em torno da partida. Provocações, calúnias, processos e brigas políticas ficaram fora de campo e o espetáculo, digno de um clássico nacional, foi preservado: venceu o futebol!
Todavia a vitória alvinegra não somente consolida o Botafogo na liderança do Brasileirão, como serve de tapa na cara de parte da imprensa sensacionalista e panfleteira, a exemplo do espetáculo ridículo que se viu ontem nas páginas da UOL. O endeusamento irracional à figura de Leila Pereira, no mesmo dia do jogo de seu clube contra o Botafogo de John Textor, mostrou uma posição desesperada e patética de quem não quer ver os podres do produto comercializado pela mídia esportiva (o futebol) emergirem instantaneamente. Há uma proteção exacerbada aos dirigentes e clubes que querem manter as coisas como estão (o ilibado e incorruptível futebol brasileiro), em detrimento do gringo que virou bode expiatório de toda a raiva contida de alguns meios de comunicação.
A UOL, por meio de seus representantes no âmbito esportivo, deu aula de como não se deve fazer jornalismo, e alguns grandes nomes do esporte acabaram se transformando em galhofa, a ponto de quase se exasperarem com o triunfo do Botafogo sobre o Palmeiras, preferindo dar relevo ao ato de vandalismo cometido por alguns cidadãos que, certamente, não representam o clube.
O Botafogo segue sua sina de estapear a cara dos críticos. E, ao contrário do ano anterior, tem-se a certeza de que o Glorioso está no caminho da glória eterna.